Papo de Mamãe

E quem cuida da mãe?

E quem cuida da mãe? Essa é uma pergunta que muitos não fazem, mas deveriam. Porque enquanto todos recebem os cuidados, a atenção, e o amor dela, quem está lá para cuidar dela quando ela mesma precisa?

O dia de uma mãe é uma maratona de 38 horas comprimidas em um espaço de tempo que teimosamente insiste em ser apenas 24 horas. Se levanta de manhã, mesmo exausta da noite mal dormida, e enfrenta o dia com a coragem de uma guerreira.

Ela está cansada, exausta além das palavras. Seus músculos doem, não apenas pelo esforço físico, mas também pela carga emocional que carrega. Cada momento é um gatilho emocional, uma lembrança de todas as batalhas travadas, de todos os sorrisos que deu mesmo quando queria chorar. Mas, mesmo assim, ela segue em frente..

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Ela se desdobra em mil para atender às necessidades de todos ao seu redor, deixando pouco ou nada para si mesma. Ela se tornou uma mestra na arte do malabarismo, equilibrando demandas profissionais com as necessidades incessantes de seus filhos. Enquanto digita relatórios e responde e-mails, seus ouvidos estão sintonizados nos sons que emanam da sala ao lado – risadas, brigas, pedidos de socorro que requerem sua atenção imediata.

Ela é a enfermeira que cura machucados invisíveis com um beijo, a professora que desvenda os mistérios da matemática com paciência infinita, a conselheira que oferece um ombro para chorar quando as lágrimas começam a cair.

As horas passam rápido demais, e ela se encontra presa em uma teia de responsabilidades que parecem nunca ter fim, ela mal tem tempo para respirar. Cada suspiro é um lembrete silencioso de que ela não pode parar, não pode se dar ao luxo de se perder em seus próprios pensamentos.

Ela vai dormir exausta, mas mesmo assim sua mente não descansa. Entre o sono e o despertar, seus pensamentos já estão tomados pelo planejamento do dia seguinte.

Ela guarda suas preocupações mais profundas no fundo de sua alma, afogando-as sob o peso esmagador das expectativas impostas sobre ela, uma guerreira invisível lutando uma batalha que nunca acaba. Porque a mãe cansada pode ser julgada, esquecida, mas nunca será derrotada.

Ela se doa sem reservas, mesmo quando seu próprio tanque de energia está quase vazio. Ela é uma fênix em ascensão, renascendo das cinzas da exaustão todas as manhãs, pronta para enfrentar outro dia repleto de desafios e alegrias.

Mas, acima de tudo, ela é amor. Um amor que transcende todas as barreiras e desafios, um amor que envolve sua família em um abraço caloroso, mesmo nos dias mais sombrios.

Então, aqui está um brinde à mãe que equilibra o lar e o trabalho com graça e determinação.